Detalhe do registoDetalhe do registoOnde estamosVoltar à listaRssFiltersOnde estamosVoltar à listaPartilharImprimirEmailExportarXDados para exportaçãoEmail:Formato: HTMLXML Todas as páginas (máx 72 refs) Página corrente Referência(s) selecionada(s) (máx 72 refs)Observações: Enviar Formato: NormalFormato: NP 405Formato: ISBD.Código QRA despedida de UlissesA despedida de Ulisses / Francisco Moita Flores PUBLICAÇÃO: Alfragide: Casa das letras, 2022DESC.FÍSICA: 338 pEDIÇÃO: 1.ª edMarço de 2020. Ulisses conta os dias para se reformar do Ministério e se dedicar à sua paixão: a pintura. No dia tão esperado, tudo fecha. E o País passa a viver entre a pandemia e o delírio político e mediático.Que raio de ideia foi esta, quando se soube que a pandemia estava prestes a chegar, de esvaziarmos os supermercados de papel higiénico e latas de atum? Que susto foi este que nos levou a confundir uma doença respiratória com um desarranjo intestinal?Vivemos dias de delírio. Durante muitos meses, fomos interditados ao toque, ao beijo, ao abraço. Apenas ligados aos ventiladores da esperança para que o pesadelo terminasse. É certo que trouxe dor e sofrimento, luto e inquietação, mas também é verdade que nos ofereceu dias onde escutámos e acreditámos nas coisas mais disparatadas. Piores do que o intempestivo assalto às prateleiras do papel higiénico.Nunca como neste tempo de transtorno se percebeu como a informação-espetáculo não coabita pacificamente com o conhecimento. Alimenta-se de poeira, ignorando a tempestade, olha a espuma das ondas sem vislumbrar a grandeza dos mares. Enclausurados pela polícia sanitária, tornámo-nos atores e espetadores desse psicodrama vertiginoso que nos remeteu para estudos e perícias paridas pelo Diabo, presos aos saberes de gente especializada em saber não especializado.Escrevi este romance através dos medos que nos têm atormentado, durante a clausura forçada a que estivemos obrigados, submetidos aos caprichos de deuses de vendedores de banha da cobra, de sábios e de sabichões que desfilaram nos ecrãs de notícias.Os protagonistas - Ulisses e Florência - são um bocadinho de todos nós. Apimentei-os com salpicos de loucura que o confinamento nos trouxe. Foram Contínuos, mais tarde promovidos a Assistentes Operacionais, pais de três filhos, cinquenta anos de comunhão de ternura e quezílias que, tal como nós, viveram assarapantados com as notícias e milagres.E não morreram de Covid. Viverão felizes para sempre nas páginas deste livro. Ver títulos deste(s): AUTOR(ES): Flores, Francisco MoitaTEMA: Língua. Linguística. LiteraturaASSUNTOS: Literatura portuguesa -- RomanceCDU: 821.134.3-31 Adicionar à lista Adicionar à lista 'Com interesse'COTAVOLUMEVOLUMELOCALLOCALSECÇÃOCÓDIGO BARRASTIPOTIPOESTADOOPÇÕES821.134.3-31 FLOR Biblioteca Municipal de Albergaria-a-VelhaBiblioteca Municipal de Albergaria-a-VelhaEspaço de leitura000062633LivrosLivrosLivrePedido de reserva